Na primeira metade do século XX assistiu-se a um incremento da actividade mineira, como riqueza a aproveitar para atenuar as graves carências da economia nacional. Passado o efeito dos grandes conflitos mundiais, a procura baixou, os preços cairam e as minas paralisaram.
Salvador, com as suas minas, teve também a sua época. Ainda nos lembramos do grande movimento de camionetas que, pelos anos quarenta, vinham recolher o minério extraído pelos muitos trabalhadores das minas da Lameira, que o povo baptizou de vieiro, que significa «veio de metal ou de outra qualquer substância numa mina».
Das várias galerias retiravam toneladas de terra, donde era separado o minério de ferro e manganês, que eram a base da produção. O entulho restante e alguns desperdícios minerais não comercializáveis formavam, depois, montes enormes por todo o recinto das minas.
A foto é de 1955 e nesta altura a exploração já tinha parado. Do bulício doutros tempos ficou apenas, durante alguns anos, um antigo encarregado, que tomava conta das estruturas, aliás transformadas em polo de atracção e visita quase obrigatória dos salvadorenses que vinham a férias.
É o caso do Ti Violas (José Calamote), que as foi mostrar aos filhos e neto, tendo honras de visita guiada pelo dito encarregado e seu particular amigo, Sr. Severino Rodrigues Reboredo e sua mulher, D. Teresa, que ladeiam na fotografia.
Salvador, com as suas minas, teve também a sua época. Ainda nos lembramos do grande movimento de camionetas que, pelos anos quarenta, vinham recolher o minério extraído pelos muitos trabalhadores das minas da Lameira, que o povo baptizou de vieiro, que significa «veio de metal ou de outra qualquer substância numa mina».
Das várias galerias retiravam toneladas de terra, donde era separado o minério de ferro e manganês, que eram a base da produção. O entulho restante e alguns desperdícios minerais não comercializáveis formavam, depois, montes enormes por todo o recinto das minas.
A foto é de 1955 e nesta altura a exploração já tinha parado. Do bulício doutros tempos ficou apenas, durante alguns anos, um antigo encarregado, que tomava conta das estruturas, aliás transformadas em polo de atracção e visita quase obrigatória dos salvadorenses que vinham a férias.
É o caso do Ti Violas (José Calamote), que as foi mostrar aos filhos e neto, tendo honras de visita guiada pelo dito encarregado e seu particular amigo, Sr. Severino Rodrigues Reboredo e sua mulher, D. Teresa, que ladeiam na fotografia.
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