Cada fotografia reproduz um momento único da vida das pessoas visadas.
Pode ter passado muito tempo; pode o papel ter amarelecido com os anos; pode a própria imagem ir desvanecendo, mas o momento ali continua: ali permanece a pujança e a juventude; a expressão e o gesto; o semblante e a figura, o sorriso e a simpatia...
No caso presente, o enquadramento parece ser o Chafariz da Sacristia, no seu lugar primitivo (foi recentemente afastado uns metros devido à construção da Casa Mortuária). Ali foi tirado o retrato que, à força de o mirarmos, se torna familiar e convida a nossa memória a mergulhar no tempo, tentando identificar as personagens.
Só senhoras e meninas, ao que parece. Mesmo as senhoras, algumas delas – se me não engano – foram sempre tratadas por «meninas».
De facto, creio reconhecer as senhoras: Menina Maria «do Sr. João da Cruz», Menina Rita Berenguilho, Lurdes Leitão e Alda «Frederico». Não consigo identificar mais nenhuma, apesar de julgar que a mais pequerrucha parece ser a «Alicinha» França. Deixo o resto para os leitores do Salvador Barquinha d’Oiro.
O chafariz ostenta a data de 1951 e a fotografia deve ser de alguns (poucos) anos depois.
Pode ter passado muito tempo; pode o papel ter amarelecido com os anos; pode a própria imagem ir desvanecendo, mas o momento ali continua: ali permanece a pujança e a juventude; a expressão e o gesto; o semblante e a figura, o sorriso e a simpatia...
No caso presente, o enquadramento parece ser o Chafariz da Sacristia, no seu lugar primitivo (foi recentemente afastado uns metros devido à construção da Casa Mortuária). Ali foi tirado o retrato que, à força de o mirarmos, se torna familiar e convida a nossa memória a mergulhar no tempo, tentando identificar as personagens.
Só senhoras e meninas, ao que parece. Mesmo as senhoras, algumas delas – se me não engano – foram sempre tratadas por «meninas».
De facto, creio reconhecer as senhoras: Menina Maria «do Sr. João da Cruz», Menina Rita Berenguilho, Lurdes Leitão e Alda «Frederico». Não consigo identificar mais nenhuma, apesar de julgar que a mais pequerrucha parece ser a «Alicinha» França. Deixo o resto para os leitores do Salvador Barquinha d’Oiro.
O chafariz ostenta a data de 1951 e a fotografia deve ser de alguns (poucos) anos depois.
Foto cedida por José Manuel Borrego Ribeiro.
2 comentários:
Parabéns caro Albertino!
É sempre reconfortante ver que o amor pelas aldeias natais transparece na Net graças aos que têm, ainda, memórias frescas do antanho. As fotos são um mimo, mas deixe-me dizer-lhe que , se são originais seus, deverá pensar em aplicar-lhes uma marca de água, não vá um amigo do alheio fazer indevido uso delas...
Doravante serei visita frequente do seu blogue, já que as semelhanças com a minha aldeia são mais que muitas e me apraz recordar.
Parabéns e..continue!
P.P.
Olá.
Cheguei aqui através do amigo Chanesco. Também eu gosto muito de fotos antigas que tenho usado com frequência para dar a conhecer a Coimbra de outros tempos.
Quero dar-lhe os parabéns pelas fotos e pelos textos qe as acompanham.
Voltarei mais vezes.
Enviar um comentário