Era uma tradição bem comemorada. Quando um par de noivos resolviam celebrar o sacramento do Matrimónio, iam ter com o senhor prior para darem andamento aos «proclamos».
Eram os papéis necessários para organizar o processo de casamento.
A primeira fase era dar a conhecer à comunidade, em três domingos seguidos, que fulano e fulana queriam casar, e se alguém tivesse conhecimento de algum impedimento, o mais comum era a consanguinidade, desse conhecimento dele.
O segundo domingo da proclamação chamava-se: «pregões do meio». Nesse domingo o ritual era o seguinte: a família da noiva adoçava tremoços que chegassem para os familiares e amigos, e o noivo arranjava boa pinga, para darem a todos os que quisessem juntar-se a eles, no baile que organizavam. A noiva aparecia com um lindo vestido preparado para esse dia, além de todos os adereços que possuía. Igualmente o noivo. «Toilete» que só ia servir para o segundo dia após o casamento.
As famílias de ambos preparavam a fogaça para o senhor prior: tremoços, uma garrafa de bom vinho, a melhor pita da capoeira e um bom «pão-leve», também conhecido por pão-de-ló.
Assim eram festejados os pregões do meio. Era, nem mais nem menos, o dia dos esponsais no hábito judaico, compromisso solene do noivado, que atraiçoado já era adultério.
Eram os papéis necessários para organizar o processo de casamento.
A primeira fase era dar a conhecer à comunidade, em três domingos seguidos, que fulano e fulana queriam casar, e se alguém tivesse conhecimento de algum impedimento, o mais comum era a consanguinidade, desse conhecimento dele.
O segundo domingo da proclamação chamava-se: «pregões do meio». Nesse domingo o ritual era o seguinte: a família da noiva adoçava tremoços que chegassem para os familiares e amigos, e o noivo arranjava boa pinga, para darem a todos os que quisessem juntar-se a eles, no baile que organizavam. A noiva aparecia com um lindo vestido preparado para esse dia, além de todos os adereços que possuía. Igualmente o noivo. «Toilete» que só ia servir para o segundo dia após o casamento.
As famílias de ambos preparavam a fogaça para o senhor prior: tremoços, uma garrafa de bom vinho, a melhor pita da capoeira e um bom «pão-leve», também conhecido por pão-de-ló.
Assim eram festejados os pregões do meio. Era, nem mais nem menos, o dia dos esponsais no hábito judaico, compromisso solene do noivado, que atraiçoado já era adultério.
Nessa semana, os noivos levavam os tremoços às casas dos amigos, que retribuíam com uma oferta, ao novo casal a formar-se já com dia marcado.
Pe. Henrique
1 comentário:
Por Idanha-a-Velha também havia os pregões do meio, mas eram menos sofisticados.
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