segunda-feira, outubro 13, 2008

A «Casa da D. Lusitana»


Ainda lá está, altaneira e bela, à beira da estrada, do lado esquerdo, assim que da portela se começa a descer para o centro da povoação. Mudou de dono há tempos, mas, para as gerações mais maduras, continua a ser a «Casa da D. Lusitana».
Trata-se de um soberbo edifício, em estilo colonial, dos anos trinta, implantado na encosta da serra, donde domina uma paisagem deslumbrante. Foi mandada construir pelo Sr. José Manuel Lopes de Almeida, que exerceu a sua actividade no Ultramar e era casado com D. Lusitana Pereira, de Salvador, filha do antigo e conhecido comerciante José Robalo da Cunha Pereira.
Estes proprietários deram sempre muito pouco uso à mansão; julgamo-lo, mesmo, apenas restrito a curtos períodos de descanso ou de férias. Deste modo, para ali esteve anos e anos, até que os actuais donos a salvaram duma degradação já iminente.
Autêntico ex-libris de Salvador, a «Casa da D. Lusitana» era vista e admirada por todos os forasteiros que nos visitavam. Até a juventude local se servia da sua imponente escadaria de granito, para ali se sentar, cavaqueando, nos domingos à tarde, ou, como é o caso presente, para sorrir ao fotógrafo com aquela beleza por fundo.
A foto de cima é de 1959; a de baixo, de 1965.

1 comentário:

gdec - Geraldes de Carvalho disse...

Meu caro
Alguns esclarecimentos:
O marido da minha tia Lusitana não se chamava José Manuel Lopes de Almeida mas José Manuel Lopes da Silva. J. Manuel Lopes de Almeida era o meu tio Padre José que viveu durante mais de cinquenta anos com a minha tia, e madrinha, Margarida .Ele viveu no Salvador como feitor da casa Seabra. Ele era primo do J. M. Lopes da Silva e as mulheres eram irmãs. O pai delas não se chamava José Robalo da Cunha Pereira, esse era o nome do filho .O meu avô chamava-se José Robalo da Cunha. Pereira era nome da minha avó, Lusitana, como a filha . E julgo que é tudo
Como pede aí vai o meu email : gdec2001@yahoo.com.br
um abraço
Geraldes de Carvalho