A foto supra não está nas melhores condições, mas regista um acontecimento único na história da nossa aldeia. Trata-se da primeira missa (ou Missa Nova) de um destacado salvadorense, o padre Henrique da Cruz Monteiro.
Era meio-dia de 12 de Abril de 1953. A igreja matriz de Nossa Senhora da Oliveira foi demasiado pequena para toda a gente que queria assistir à celebração, e muitos ficaram lá fora, povoando o adro.
Nesse dia o Salvador estava em festa e registava um movimento extraordinário, já pelo acontecimento em si, já porque a família do jovem padre gozava de grande consideração na nossa aldeia e nas povoações vizinhas.
Finda a missa, uma multidão de gente dirigiu-se para junto da casa da Família Monteiro, em atitude espontânea de carinho e de júbilo (ver post de 24 de Março de 2008).
Para além do almoço que a família ofereceu aos convidados, o novo sacerdote fez questão de que fosse servida, também, uma refeição aos pobres de Salvador, numa manifestação de grande religiosidade e de humanismo, que o caracterizariam pela vida fora.
O padre Henrique, já octogenário e felizmente ainda entre nós, foi o único sacerdote católico que a nossa terra viu nascer até hoje. Este facto materializa apenas uma das muitas razões para que Salvador Barquinha d’ Oiro: blogue do Salvador de outros tempos aqui lhe deixe esta modesta homenagem.
Era meio-dia de 12 de Abril de 1953. A igreja matriz de Nossa Senhora da Oliveira foi demasiado pequena para toda a gente que queria assistir à celebração, e muitos ficaram lá fora, povoando o adro.
Nesse dia o Salvador estava em festa e registava um movimento extraordinário, já pelo acontecimento em si, já porque a família do jovem padre gozava de grande consideração na nossa aldeia e nas povoações vizinhas.
Finda a missa, uma multidão de gente dirigiu-se para junto da casa da Família Monteiro, em atitude espontânea de carinho e de júbilo (ver post de 24 de Março de 2008).
Para além do almoço que a família ofereceu aos convidados, o novo sacerdote fez questão de que fosse servida, também, uma refeição aos pobres de Salvador, numa manifestação de grande religiosidade e de humanismo, que o caracterizariam pela vida fora.
O padre Henrique, já octogenário e felizmente ainda entre nós, foi o único sacerdote católico que a nossa terra viu nascer até hoje. Este facto materializa apenas uma das muitas razões para que Salvador Barquinha d’ Oiro: blogue do Salvador de outros tempos aqui lhe deixe esta modesta homenagem.
1 comentário:
Quero deixar aqui um beijinho ao Padre Henrique por esta merecida homenagem. Sei que ele acompanha o blogue Salvador Barquinha d’ Oiro, e deve ficar contente quando vir esta bonita homenagem feita pelo meu Querido Tio Albertino. Tenho o privilégio de conhecer pessoalmente, já há algum tempo, o Padre Henrique por ser um grande amigo dos meus pais e da minha própria família e nós todos gostamos muito dele.
Enviar um comentário