
O Salvador de outros tempos foi terra de muito vinho. E de bom vinho!
Quem se não lembra da alegria esfuziante com que o rancho de vindimadores, homens e mulheres, percorriam as vinhas para a colheita dos dourados e maduros cachos, que, cheias as cestas de verga, despejavam na enorme dorna que aguardava em cima do carro de bois?
Quem se não lembra dos alegres homens e rapazes que, calças arregaçadas para cima do joelho, pisavam, compassada e ritmadamente, até noite dentro e por entre cantares e dichotes brejeiros, os túmidos bagos que enchiam o pio de rude granito beirão?
Quem se não lembra do extraordinário e divertido São Martinho salvadorense, de saudosos foliões como o Ti Zé Violas, o Vidal Félix e tantos outros?
Quem se não lembra, enfim, do tempo em que quase toda a aldeia fazia vinho, de pipa ou de barrico, sendo grande ofensa não aceitar «um copito do meu» a essa gente, de tal modo que, ao fim da ronda dominical, já se trocavam os pés e já fluíam as cantigas à desgarrada?
Quem se não lembra da alegria esfuziante com que o rancho de vindimadores, homens e mulheres, percorriam as vinhas para a colheita dos dourados e maduros cachos, que, cheias as cestas de verga, despejavam na enorme dorna que aguardava em cima do carro de bois?
Quem se não lembra dos alegres homens e rapazes que, calças arregaçadas para cima do joelho, pisavam, compassada e ritmadamente, até noite dentro e por entre cantares e dichotes brejeiros, os túmidos bagos que enchiam o pio de rude granito beirão?
Quem se não lembra do extraordinário e divertido São Martinho salvadorense, de saudosos foliões como o Ti Zé Violas, o Vidal Félix e tantos outros?
Quem se não lembra, enfim, do tempo em que quase toda a aldeia fazia vinho, de pipa ou de barrico, sendo grande ofensa não aceitar «um copito do meu» a essa gente, de tal modo que, ao fim da ronda dominical, já se trocavam os pés e já fluíam as cantigas à desgarrada?
O quadro supra, apesar da sua faceta humorística, deixa bem vincada a importância do vinho nos tempos passados.