sexta-feira, outubro 09, 2009

Um parentesco singular


A foto é de Francisco Nunes Ribeiro (1870-1959), filho de Gaspar Nunes Ribeiro e de Raquel Augusta de Campos. Era vulgarmente conhecido por Francisco Arraquel, alcunha devida, sem dúvida, ao nome da mãe.
Casou duas vezes. Na primeira, com Luísa Pereira, de quem teve três filhos: Maria Lucinda, Adelino e Abel (este falecido de tenra idade); na segunda, com Emília Calamote, que lhe deu mais cinco: Adosinda, José, Lurdes, Baltasar e Eduardo.
Natural de Penamacor, viveu a maior parte da sua vida em Salvador, primeiro como guarda-fiscal e, depois de reformado, como uma espécie de homem dos sete ofícios, mas, principalmente, como pintor-caiador.
O extraordinário disto tudo é que o senhor Arraquel era o pai da minha mãe, e teve como segunda esposa uma irmã do meu pai.
Então e depois, dirão os que me lêem? Ora vejam só esta pequena amostra:
O meu avô Francisco foi também meu tio e foi cunhado do seu genro e da sua filha (meus pais);
A minha tia Emília foi também minha avó e sogra do irmão (meu pai), além de madrasta da cunhada (minha mãe);
O Eduardo, filho do meu avô e da minha tia, foi também cunhado e sobrinho de meu pai; sobrinho e irmão de minha mãe; meu tio e meu primo (além de meu particular amigo de infância); foi comigo às «sortes» e ambos marchámos para a tropa no mesmo ano (1958)!!!
E não vos maço mais, com este meu parentesco singular.

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